Poesia de Margarete Solange
Sempre calma,
Não se vexa,
Não tem pressa de chegar.
Não tem dívidas,
Não tem casa e
Nem filhos pra cuidar.
Se tem rugas, não divulga...
A tartaruga
Vai ao longe, devagar.
Ela é prima do cágado,
– Que nome engraçado!
Se algum desavisado
Se confunde,
Ele fica mal falado,
Quem já viu um nome assim?
Melhor ser uma tartaruga,
Gigante, marinha.
Ela nada até a praia,
Põe seus ovos e vai...
Não tem pressa,
Não estressa,
Não interessa se tem rugas!
A ilustre tartaruga.
Fonte: Margarete Solange.
Inventor de Poesia Infantil:
Fantoches e Poesia.
Queima Bucha, 2010.
Ilustrações de Jorge Davi