Crônica de Margarete Solange
Davi foi um grande guerreiro. Ainda moço
enfrentou um urso e um leão; na sua pequenez, derrotou um gigante, venceu
batalhas. Salomão foi um grande Sábio, o mais sábio de seu tempo. Pedro e Paulo
foram grandes pregadores, exemplos de crentes que sofreram por amor ao
evangelho de Cristo. Gandhi também foi um grande homem e ainda muitos outros
líderes políticos e religiosos, cantores e ministros do evangelho que têm a
admiração de muitos. Todavia, eu exalto unicamente a Jesus, porque nenhum deles
falou como Jesus, amou e perdoou como Jesus. Adoro unicamente aquele que
aquietou o mar e vento, que se deixou tocar por uma pobre mulher... Porque,
quando nEle tocamos, estremece em nós o Espírito de Deus, o nosso espírito
salta de prazer e sentimos na alma que Ele é ÚNICO, o verdadeiro enviado de
Deus para ser honrado, adorado e aclamado como único mediador entre Deus e os
homens. Eu clamo unicamente a Jesus porque sua presença traz alento, porque Ele
é o Santo para todas as causas, porque sua verdade não muda: Ele é a verdade,
Ele é o caminho... Por isso, o homem, mesmo sendo santo, mesmo sendo grande ou
até gigante talvez, nada é sem Ele. A verdadeira sabedoria do homem consiste em
reconhecer isto: a sua pequenez e a grandeza do filho de Deus. Diante do Mestre,
na sua simplicidade de homem rude, Pedro, pescador sem letras, com o coração
contrito, disse algo que para mim excede qualquer sabedoria, seja a de Salomão
ou de qualquer outro sábio pensador: “Senhor,
para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.”