poesia de Margarete Solange
O que
queres de mim?
Me encantas e me apavoras...
Me embalas em teus braços possessiva,
Me abraças ou me sufocas?
Tua voz mansa me envolve e me engana
Ah!... solidão que me abraça,
Solidão que me apavora
Que queres de mim?
Amar com profundo amor
Ou me destruir com ódio cruel?
Por que me invades o peito,
Fazendo-me chorar em meu leito?
Não sei se é um refúgio
Ou um abismo sem fim.
Ah!... teus braços imensos me envolvem,
Tuas palavras me enganam
Suaves como melodias que aquietam a alma.
Murmuras aos meus ouvidos, dizendo-me que és bálsamo
E que és minha companhia fiel...
Me prendes em teus grilhões e mentes,
dizendo que quero permanecer ao teu lado.
Solidão que me encanta...
Solidão que me apavora...
És melhor que a multidão que me olha e não me vê.
Não me condenes a ser prisioneira de teus braços eternamente.
Deixa que eu me vá
e retornarei sempre que sentir necessidade de teu silêncio.
Teu colo de veludo nem sempre me aquece.
Não me queiras somente para ti.
Deixe-me ir quando os sorrisos me chamam
E me recebas sempre que buscar refúgio
Me encantas e me apavoras...
Me embalas em teus braços possessiva,
Me abraças ou me sufocas?
Tua voz mansa me envolve e me engana
Ah!... solidão que me abraça,
Solidão que me apavora
Que queres de mim?
Amar com profundo amor
Ou me destruir com ódio cruel?
Por que me invades o peito,
Fazendo-me chorar em meu leito?
Não sei se é um refúgio
Ou um abismo sem fim.
Ah!... teus braços imensos me envolvem,
Tuas palavras me enganam
Suaves como melodias que aquietam a alma.
Murmuras aos meus ouvidos, dizendo-me que és bálsamo
E que és minha companhia fiel...
Me prendes em teus grilhões e mentes,
dizendo que quero permanecer ao teu lado.
Solidão que me encanta...
Solidão que me apavora...
És melhor que a multidão que me olha e não me vê.
Não me condenes a ser prisioneira de teus braços eternamente.
Deixa que eu me vá
e retornarei sempre que sentir necessidade de teu silêncio.
Teu colo de veludo nem sempre me aquece.
Não me queiras somente para ti.
Deixe-me ir quando os sorrisos me chamam
E me recebas sempre que buscar refúgio
Fonte:
Margarete Solange.
Margarete Solange.
Inventor de Poesia,
Queima-bucha,
2010, p.91
Fotografia de Jorge Luiz
2010, p.91
Fotografia de Jorge Luiz