poesia de Margarete Solange
Aos amigos deixo toda minha herança
Porque foram realmente fiéis.
Nas veias não tinham meu sangue,
Mesmo assim, me amaram como sou.
Não cobraram nada de mim,
Nada que eu não pudesse dar.
Quando estive em dias maus, entenderam
Que embora eu dissesse o contrário,
Eu não queria ficar só.
Estiveram ao meu lado quando chorei.
Pediram-me perdão
Se me abandonaram quando precisei.
Aos amigos deixo toda a minha gratidão,
Meus versos, todos os meus escritos,
Enfim, tudo que criei,
Que saiu do mais profundo de mim.
Se eu os amei, não sei,
Porque o amor é tão inexplicável,
Mais divino que humano,
Mas se algum dia descobrir que não os amei,
Nas veias não tinham meu sangue,
Mesmo assim, me amaram como sou.
Não cobraram nada de mim,
Nada que eu não pudesse dar.
Quando estive em dias maus, entenderam
Que embora eu dissesse o contrário,
Eu não queria ficar só.
Estiveram ao meu lado quando chorei.
Pediram-me perdão
Se me abandonaram quando precisei.
Aos amigos deixo toda a minha gratidão,
Meus versos, todos os meus escritos,
Enfim, tudo que criei,
Que saiu do mais profundo de mim.
Se eu os amei, não sei,
Porque o amor é tão inexplicável,
Mais divino que humano,
Mas se algum dia descobrir que não os amei,
Direi que a ninguém amei jamais.
Inventor de Poesia:
Queima-bucha,
Queima-bucha,
2010, p.33