poesia de Margarete Solange
Não quero sepultar o meu talento,
Se com ele posso contentar
Outras pessoas.
Aproveito os dias longos,
Para compor a herança que
Repartirei com muitos.
Escrever é meu ofício
E meu prazer.
Se estou alegre, canto.
Se estou triste, faço versos.
Dia após dia busco contentamento
No canto e na poesia.
Busco a perfeição, mas
Sei que ela habita nas alturas.
Não me assusta o infinito.
Ergo os braços...
Sonho alcançar o fascínio
Das estrelas.
Inventor de Poesia:
Poesia "Contentamento", p 84.
Queima-bucha, 2010